Votorantim (SP) confirmou seu primeiro caso de mpox neste ano. A informação foi divulgada pela prefeitura nesta segunda-feira (3).
De acordo com as autoridades de saúde do município, o paciente, um homem de 26 anos, começou a apresentar sintomas em 3 de janeiro. Inicialmente, ele foi atendido na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Central e, posteriormente, encaminhado ao Serviço de Assistência Especializada (SAE), onde segue em tratamento.
No ano passado, Votorantim registrou dois casos da doença, sem óbitos até o momento. A prefeitura orienta que qualquer pessoa com sintomas procure uma unidade de saúde para avaliação médica.
O que é a mpox?
A mpox é uma infecção viral causada por um dos maiores e mais resistentes vírus de DNA conhecidos. Os primeiros sintomas incluem febre, dor de cabeça, inchaço nos gânglios linfáticos, dores musculares e fadiga. Com a evolução da doença, podem surgir erupções na pele, que começam no rosto e se espalham para outras partes do corpo, como mãos e pés.
Essas lesões podem causar coceira e dor intensa, evoluindo para crostas antes de cicatrizarem. Na maioria dos casos, a infecção desaparece espontaneamente entre 14 e 21 dias, mas em situações mais graves pode afetar a boca, olhos e órgãos genitais.
Como ocorre a transmissão?
O vírus se espalha principalmente pelo contato próximo com uma pessoa infectada, seja por meio da pele, gotículas respiratórias ou secreções corporais. Também há risco de transmissão pelo contato com animais contaminados, como macacos e roedores.
Embora a maioria dos casos envolva homens que fazem sexo com homens e pessoas com múltiplos parceiros, qualquer indivíduo exposto ao vírus pode ser infectado, incluindo profissionais da saúde e familiares de pacientes.
Tratamento e vacinação
Atualmente, existem três vacinas disponíveis contra a mpox, mas a imunização é direcionada a grupos específicos, como pessoas que vivem com HIV/aids, profissionais de laboratório expostos ao vírus e aqueles que tiveram contato direto com fluidos corporais de pacientes infectados. A vacinação em massa não é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
No Brasil, a campanha de imunização contra a mpox começou em março de 2023. Enquanto isso, pacientes diagnosticados com a infecção devem permanecer isolados até a cicatrização completa das lesões e utilizar preservativos até 12 semanas após a recuperação.
Share this content: